domingo, 7 de junho de 2009

A UNEB é nossa! Eu me importo...

CARTA ABERTA À COMUNIDADE DO CAMPUS XVIII

Caros colegas,

Estamos num momento ímpar do nosso campus, que é o de uma luta que parte dos próprios estudantes em repúdio à situação catastrófica em que a nossa universidade se encontra. Estamos nos aliando aos nossos colegas de outros campi da UNEN e de outras UEBAS (Universidades Estaduais da Bahia) que partilham das mesmas carências que nós, a saber, falta de professores efetivos e corte de professores substitutos; falta de laboratórios; acervo da biblioteca risível; falta de uma política séria de manutenção do estudante na Universidade; máquina burocrática emperrante, o que faz com que (só para citar um exemplo) a energia elétrica de nosso campus tenha sido cortada, entre outros problemas que nós sentimos na pele e no intelecto diariamente, resultando num desalento generalizado em relação à possibilidade de esse estado de coisas ser positivamente alterado.
Porém, estamos agora passando do desalento à denúncia à sociedade da nossa real situação, contrariando a fraude que diz que “a maior é a melhor”, visando a incomodar, questionar, pressionar, mostrar que, quando queremos, sabemos sim nos organizar em prol dos nossos interesses. Ainda que estejamos com um início de movimento meio tímido em nosso campus, estamos conseguindo mostrar a nossa indignação em vários veículos da imprensa, o que já é um avanço. Então pensamos que, se contarmos com a participação efetiva dos membros da nossa classe estudantil, poderemos alcançar um destaque bem maior junto à sociedade baiana e, assim, fazer com que os olhos do governo se voltem para a educação superior, mas dessa vez não para diminuir os recursos e sim para possibilitar uma decência mínima na qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
É histórico que toda conquista é adquirida através da luta e da resistência, portanto, temos que resistir à mediocridade política que assola a nossa cultura e fazer valer nosso poder, enquanto maioria, de afetar a nosso favor aqueles que podem mudar a qualidade da educação superior na Bahia, mesmo que seja contra a vontade dos mesmos.


Movimento Estudantil do Campus XVIII

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